Feliz Ano Novo


Desejo a todos os visitantes deste blog um feliz Ano Novo.

Que o próximo ano seja melhor que o que passou, ou seja, o FC Porto vença a Liga dos Campeões (sim, porque o campeonato e a taça já vencemos nós o ano passado).

E que continuem a visitar este blog! (Agora podem deixar mensagens na secção "Opinião")

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Opinião


ABola.pt

«FC Porto 2006/2007
Por MIGUEL sOUSA TAVARES
OFC Porto, de Jesualdo Ferreira, esmaga a concorrência: é a única equipa portuguesa que se mantém ao mais alto nível na Europa, depois de uma recuperação brilhante na fase de grupos da Champions; é o líder do Campeonato, com uma vantagem já simpática sobre os seus dois rivais directos; tem o maior número de golos marcados e o menor número de golos sofridos; lidera o troféu do melhor marcador, do melhor jogador do Campeonato e do jogador mais valioso; lidera o Troféu BES e o Troféu Disciplina; é a equipa com maior média de assistências por jogo e talvez a única de que não é possível dizer que deve um único ponto às arbitragens. Melhor, honestamente, era impossível. Parabéns a Jesualdo Ferreira e a todos os que contribuem para o sopro do dragão. De A a Z, eis o dicionário destes quatro meses de triunfo.

ADRIAANSE — A primeira e mais decisiva entrada deste dicionário. A sua saída, antes de disputado qualquer jogo oficial, foi a melhor notícia e a mais importante aquisição nesta temporada. Não era por acaso que todos os anti-portistas elogiavam tanto Adriaanse: a sua irracionalidade, teimosia e arrogância acabariam por desfazer uma grande equipa. Deve estar a roer-se de inveja por constatar que, com a mesmíssima equipa e um sistema de jogo natural, Jesualdo Ferreira pôs o FC Porto a vencer e a marcar golos, uniu a equipa e o balneário, recuperou jogadores banidos e fez as pazes com o público.

ADRIANO — Parece que está de saída para o Sporting Braga, confirmando que nunca seria mais do que um razoável suplente.

ALAN — Inconstante e inseguro, capaz de coisas boas e de trapalhadas sem sentido. Pode fazer melhor.

ANDERSON — Um dos três génios da equipa, o vértice central do triângulo verdadeiramente luxuoso: Pepe, Anderson, Quaresma. É um médio de ataque que só sabe jogar para a frente e em movimento constante. Com ele, não há paragens nem quebras de ritmo — é um carrossel alucinante que põe a cabeça em água aos adversários. Há muito que não via um jogador assim e penso que todos aqueles que, acima de tudo, gostam de ver grande futebol, só podem lamentar aquela entrada de Katsouranis que o retirou da nossa vista durante quatro ou cinco meses. Se voltar igual ao que era, vale seguramente uns 40 milhões de euros — sobretudo, se voltar antes dos decisivos jogos com o Chelsea.

ATITUDE — É o grande plus deste clube e das equipas que o vão representando, ano após ano. Os jogadores do FC Porto são melhores profissionais e têm mais respeito pelo clube e pelos adeptos que quaisquer outros. Vítor Baía é, neste momento, o exemplo: onde estão os vítor baías do Sporting ou do Benfica?

BOSINGWA — Também irregular e inconstante, mas a melhorar claramente. Fez-lhe bem ter finalmente concorrência — a de Fucile. Deveria tentar mais as derivações pelo meio porque é bom em drible e em progressão.

BRUNO ALVES — Em relação a ele e a Postiga, dou a mão à palmatória: nunca pensei que Jesualdo conseguisse transformá-los em bons jogadores. Talvez pelo contágio de Pepe ou pela segurança que as oportunidades de jogar lhe deram, Bruno Alves não tem nada a ver com o jogador da época transacta, que não sabia quando atacar a bola e que a despachava de qualquer maneira. Está a crescer, jogo após jogo.

BRUNO MORAIS — Um só jogo que lhe vi, ainda na pré-temporada, foi o suficiente para entender por que razão Mourinho o contratou. Apesar do azar e das lesões, apesar do renascimento de Postiga, Bruno Morais já deu indicações suficientes de que está ali um grande jogador, pronto a explodir. Que a sorte finalmente o acompanhe!

CAROLINA SALGADO — Não joga pelo FC Porto, mas joga e muito, pelos adversários. Quis, com a sua traição e o seu abjecto panfleto, manchar o trabalho de todos estes jogadores e técnicos, que se batiam no campo enquanto ela se exibia no camarote. Mas acredito que, no fim, a verdade virá ao de cima, embora a desonra e os danos já ninguém os apague.

CECH — Um bom jogador, não um extraordinário jogador. Ataca bem, defende pior. Mas tem terreno e idade para progredir.

CSKA MOSCOVO — A vitória decisiva, a demonstração que faltava de que este FC Porto é herdeiro dos grandes FC Porto que honraram este país e o nosso futebol. Por muito que isso custe a engolir a muitos.

DIEGO — Há um que saiu e bem, em minha opinião, e outro que vai entrar. O que saiu era o oposto de Anderson: travava o jogo, perdia-se em rodriguinhos inúteis e não sabia onde ficava a baliza do adversário.

DIOGO VALENTE — Parece que vai ser emprestado, mas gostaria de o ter visto mais vezes em jogo. Não deixa de ser impressionante pensar que, das sete aquisições feitas pelo FC Porto esta época — Paulo Ribeiro, Ezequias, João Paulo, Tarik Sektoui, Diogo Valente, Vieirinha (este promovido) e Fucile — só o último é regularmente utilizado.

DÍVIDAS DA SAD — Trinta milhões de euros declarados no último exercício: um descalabro que, fatalmente, terá de ser remediado, mais tarde ou mais cedo, com a venda dos anéis. Esta febre de comprar jogadores que não servem para nada a não ser para serem emprestados explica muita coisa. Só falta explicar para que os compram.

ESTÁDIO DO DRAGÃO — O mais bonito estádio de futebol que alguma vez vi. Uma das melhores obras de sempre da arquitectura portuguesa. E é sempre a primeira vez em cada regresso a casa.

EZEQUIAS — Quem o comprou que explique.

FUCILE — Ah, uma na mouche! Grande miúdo, grande personalidade, grande coragem! Vai deixar marca.

GOLOS — Afinal, não era o sistema maluco de Adriaanse que os conseguia. Este ano, de volta ao 4x3x3, o FC Porto só ficou em branco em jogos da Champions.

HÉLDER POSTIGA — A impossível ressurreição. Quem o viu nas três temporadas anteriores, custa-lhe a crer que seja o mesmo. Não é só ter começado a marcar golos, é tudo o resto: remata, corre, desmarca-se, tem alegria em jogar. Antes, não se mexia, não se dava a incómodos. Será para durar?

HELTON — A elegância na baliza e a rapidez de reflexos. Mas falta-lhe ainda uma coisa para me tranquilizar: aprender a sair às bolas altas como o Baía faz.

IBSON — Vale mais do que mostra. Valerá bem mais quando puser os olhos em Anderson e perceber que nenhuma jogada, por mais espectacular que seja, tem interesse se, no fim, a bola acaba nos pés dos adversários. Levante a cabeça e olhe para o jogo!

JESUALDO FERREIRA — Até que enfim, um treinador normal! Até que enfim, alguém para quem a inteligência supera a vaidade! Merece todo o crédito pela revolução tranquila que está a levar a cabo no FC Porto.

JORGE COSTA — Teve uma despedida despercebida e injusta mas há-de voltar, porque faz parte da vida deste clube.

JORGINHO — Um mistério eternamente por esclarecer: como é que era tão bom em Setúbal e é tão abúlico no Porto? Mas já teve oportunidades suficientes — só se pode queixar de si próprio.

JOÃO PAULO — Quem o comprou deveria ter alguma ideia: importa-se de dizer qual era?

KATSOURANIS — Joga pelos outros, mas sozinho causou-nos maiores danos do que todos os adversários e inimigos juntos. Quando for o jogo da Luz, é de esperar que Jesualdo deixe Quaresma no banco!

LISANDRO — Umas vezes bem, outras nem tanto. Ainda faz sentir saudades de Derlei.

LUCHO — Dois jogos de classe e dois golos portentosos — contra o Hamburgo e o Nacional. No resto, muito, muito aquém do que pode e sabe. Deve bem mais à equipa.

PAULO ASSUNÇÃO — Muito longe do nível da época passada e o meio-campo ressente-se disso.

PEDRO EMANUEL — Lesionado logo no início da época, vai ter um regresso difícil.

PEPE — Podem levar à conta de facciosismo clubístico mas é isto que eu penso e já vem de trás: é o melhor central do Mundo, na actualidade.

PAULO RIBEIRO - ?

PINTO DA COSTA — Enfrenta o seu ano de todos os perigos. Carolina e o défice são dois combates que não consentem subterfúgios.

RAUL MEIRELES — Claramente, o elemento mais fraco da equipa. Vagueia pelo campo, sem grande utilidade visível. Alguém estabeleceu que era um grande rematador de meia-distância: há seis meses que não acerta um remate na baliza.

REINALDO TELES — O homem que está lá sempre. For all seasons.

RICARDO COSTA — Sem lugar na equipa. De saída, normal, para Marselha.

RICARDO QUARESMA — Pegou no facho depois de Anderson cair em combate e levou a equipa atrás, mostrando que é o melhor futebolista português da actualidade e um dos melhores do Mundo nas suas várias posições. É um jogador absolutamente excepcional, como já o era no ano passado e há dois anos, e agora se percebe melhor o crime que foi deixá-lo de fora do Mundial-2006. Em lugar de explicações sem sentido, Scolari deveria pedir desculpa — a ele, aos portugueses e a todos os que gostam de futebol e não o puderam ver na Alemanha.

RUI BARROS — Missão cumprida. Mais uma. E a Supertaça no bolso.

SOKOTA — O mais azarado e o mais caro do clube.

TARIK SEKTOUI — Talvez um razoável suplente.

VIEIRINHA — A grande revelação da pré-época, a que Jesualdo não deu continuidade. E é pena, porque parece estar ali um grande jogador em potência.

VÍTOR BAÍA — Capitão do balneário, treinador adjunto oficioso, guarda-redes suplente, o que quiserem: Baía é a Torre dos Clérigos desta equipa, um jogador e um desportista como não há outro e já tenho saudade de o ver jogar.»

Miguel Sousa Tavares, ABola

OJogo.pt

«Ida e Volta
JORGE MAIA


Normalmente, o único motivo para se falar de ciclismo neste espaço seria um golo marcado por Quaresma na sequência de um pontapé-de-bicicleta. Hoje, contudo, vou abrir uma curta excepção para falar de ciclismo a sério, daquele que se faz em cima de bicicletas, a dar aos pedais montes acima e montes abaixo para ganhar metas volantes, camisolas às cores e o direito a posar ao lado de um par de moças giras com o boné do patrocinador. Talvez seja só eu, que sou picuinhas e fiquei irritado com mais um par de peúgas pelo Natal, mas faz-me alguma impressão que João Lagos, responsável pela organização da Volta a Portugal, seja também o principal responsável por uma das equipas que vai competir na prova e que, nem de propósito, também está ligada ao Benfica. Quer dizer, isto de o Benfica ter uma ligação directa aos organizadores de provas nas quais participa nem sequer é novidade, mas pensei que tinha acabado com a saída de Cunha Leal da Liga de Clubes e a morte por asfixia da antiga Comissão Disciplinar que quase, quase, levava o futebol português com ela. Felizmente, alguém se lembrou da manobra de Heimlich a tempo de os fazer saltar fora e deixar a Liga respirar de alívio. Mas, voltando às voltas do ciclismo, a ligação entre o Benfica e João Lagos, organizador da principal prova da modalidade em Portugal, parece-me um risco para a modalidade. Afinal, se Luís Filipe Vieira conseguiu ser o principal crítico da Liga que ele próprio desenhou e ajudou a eleger, imagine-se o que não dirá do ciclismo se as coisas não lhe correrem sobre rodas. Mas, como eu dizia no início, talvez seja só eu, que sou picuinhas e fiquei irritado com mais um par de peúgas pelo Natal. Brancas, valha-me o Cristo Redentor.»

Jorge Maia, OJogo.

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Regresso


O plantel do FC Porto regressa hoje ao trabalho, depois das férias de Natal.

Pouco se falou de entradas e saídas no clube, à excepção de Lucas Mareque (River Plate) e Diego (Penafiel). Também é possível que Ricardo Costa deixe o clube, depois de ter participado apenas no último jogo, contra o Paços de Ferreira. Situação que irá agravar, com certeza depois da chegada de Pedro Emanuel. Destino Possível: Marselha.

Eu, pessoalmente, continuo a achar que o Porto precisa de um Ponta-de-Lança estilo "Matador", porque apesar de o Postiga estar numa excelente forma (já leva 9 golos no campeonato), o Porto continua a desperdiçar algumas oportunidades, e que contra o Chelsea poderão fazer a diferença na eliminatória. Gostava também de ver um novo ala no Dragão, por duas razões muito simples: Tarik 7kiwi e Alan. De resto, com a recuperação de Anderson, o Porto volta a ter um meio-campo muito forte, e não esquecer que Leandro do Bomfim (que para quem não se lembra é aquele médio-ofensivo que veio do PSV, na altura do Couceiro, e que tinha uma qualidade de passe impressionante, mas que nunca teve oportunidade porque o Diego, com Couceiro era titularíssimo) regressa também. Há outros regressos, como o de Pitbull. Sinceramente não sei o que pensar, mas ele parece-me (daquilo que me lembro dele) ser um jogador estilo Lisandro e Derlei. E portanto, com o Lisandro a jogar bem, não precisamos dele. Resumindo:

Guarda-Redes: Helton, Baía e Paulo Ribeiro;
Defesas (D): José Bosingwa e Fucile;
Defesas (C): Bruno Alves, Pepe, Pedro Emanuel, Ezequias (*), R. Costa (?) e João Paulo (*);
Defesas (E): Ezequias (*), Marek Cech e Lucas Mareque;
Médios: Paulo Assunção, João Paulo (*), Ibson, Lucho, Meireles, Anderson, Jorginho e Leandro do Bomfim (?);
Alas: Lisandro (*), Quaresma, Vieirinha, Tarik, Alan, Diogo Valente;
Avançados: Lisandro (*), Postiga, Adriano, Sokota e Bruno Moraes;

(*) - actua noutras posições;
(?) - com situação indefinida;


Também, hoje, Pinto da Costa completa 69 anos. O Presidente que transformou o FC Porto no melhor clube português, e um dos melhores da Europa, está desde 1982 no comando do FCP. Entre os vários títulos nacionais e internacionais, contam-se:

Liga dos Campeões: 2
Taça UEFA: 1
Taça Intercontinental: 2
Supertaça Europeia: 1
Campeonato Nacional: 14 (mais do que Sporting e Benfica juntos - 10)
Taça de Portugal: 9

Por tudo isso, Parabéns!!

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Mercado


Nos vários jornais desportivos, vem uma notícia a falar de um suposto interesse num jogador Argentino. E ao que parece, as negociações estão muito avançadas, pelo que o jogador deverá mesmo começar a representar o FC Porto já em Janeiro.

Agora vem a parte engraçada: o jogador chama-se Mareque, e é lateral-esquerdo.

Se olharmos para o único defesa esquerdo no FC Porto, encontramos Marek Cech. Agora comparem: Marek e Mareque. Será o objectivo, comprar um jogador com um nome mais à pronúncia do Norte? Realmente "Mareque", quando comparado com "Marek" parece dito "à Porto".

Bom, passado este momento mais hilário (ou não...), e falando mais a sério, acho que o Porto realmente deve reforçar esse sector da defesa, porque Marek Cech cumpre bem o seu papel, mas na verdade não temos outro lateral esquerdo de raiz (Ezequias era defesa central e depois é que foi adaptado na Académica). De resto, julgo que o FC Porto está bem e recomenda-se. Gostaria apenas que quando o Leandro do Bomfim (o médio-ofensivo e não o defesa esquerdo Leandro) regressar agora em Janeiro, fique no plantel, porque é um jogador de qualidade e muito melhor que Jorginho.

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CTFD


O Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia é o complexo desportivo onde treinam os seniores, juniores e juvenis do FC Porto.

Oficialmente, o FC Porto costuma utilizar a abreviatura CTFD para se referir ao Centro de Treinos; porém, várias outras designações lhe são atribuídas quer na imprensa quer na linguagem quotidiana, nomeadamente fazendo referência às duas freguesias gaienses nas quais se localiza:

* Centro de Treinos e Formação Desportiva de Olival
* Centro de Treinos e Formação Desportiva de Olival/Crestuma
* Centro de Estágio de Olival
* Centro de Estágio de Olival/Crestuma
* Olival


História

O FC Porto alimentava a ideia de construir um centro de treinos e formação desportiva desde meados dos anos noventa. Várias autarquias do Grande Porto e arredores dispuseram-se a acolhê-lo, mas a escolha de VN Gaia deveu-se a diversos factores, entre os quais o enquadramento geográfico (num espaço verde junto ao Douro), a proximidade em relação ao estádio e os acessos.


Para a construção do CTFD a Câmara Municipal de Gaia e a FC Porto SAD criaram a Fundação PortoGaia, que foi responsável pelo financiamento da obra. Iniciada em 2000, a construção terminou em 2002, tendo a inauguração tido lugar no dia 5 de Agosto.


O Complexo

O Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia inclui:

* um mini-estádio com capacidade para 3000 pessoas
* três campos de relva natural (além do do mini-estádio)
* um campo de relva sintética
* uma área específica para treino dos guarda-redes
* dois balneários (um para a equipa principal e outro para as camadas jovens)
* um ginásio (que inclui equipamentos para hidroterapia)
* uma sala de imprensa

Previsto está ainda um edifício residencial de cinco pisos que incuirá uma piscina, um auditório, zonas de lazer e gabinetes.

*dados retirados da Wikipédia.


Como ir do Estádio do Dragão até ao Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia:

Descrição

Você inicia na na rua Via de Cintura Interna (IC23 , IP1) em Porto e segue pela Via de Cintura Interna/Ponte Do Freixo (IC23 / IP1) por 2.82 km.

Mantenha a esquerda Porto.
5 min
2.82 km


Saia da a rua Via de Cintura Interna (IC23 , IP1) e siga em frente pela a rua Via de Cintura Interna, Ponte Do Freixo (IC23 , IP1). Mantenha-se por 546 m.
6 min
3.37 km



Saia da a rua Via de Cintura Interna, Ponte Do Freixo (IC23 , IP1) e siga em frente pela a rua IP1. Mantenha-se por 4.19 km.
10 min
7.56 km


Saia da a rua IP1 e vire direita na a rua N222. Mantenha-se por 2.37 km.
13 min
9.93 km


Saia da a rua N222 e siga em frente pela a rua Avenida Vasco Da Gama (N222). Mantenha-se por 1.34 km.
15 min
11.26 km


Saia da a rua Avenida Vasco Da Gama (N222) e siga em frente pela a rua Avenida Engenheiro Amaro Da Costa (N225). Mantenha-se por 747 m.
15 min
12.01 km


Saia da a rua Avenida Engenheiro Amaro Da Costa (N225) e vire esquerda na a rua Rua Das Alheiras (N631). Mantenha-se por 227 m.
15 min
12.24 km


Saia da a rua Rua Das Alheiras (N631) e vire direita na a rua Rua Central Do Olival (N222). Mantenha-se por 2.47 km.
18 min
14.71 km


Saia da a rua Rua Central Do Olival (N222) e vire esquerda na a rua Rua Do Alto Da Estrada (N109-2). Mantenha-se por 266 m.
18 min
14.98 km


Saia da a rua Rua Do Alto Da Estrada (N109-2) e vire esquerda na a rua Rua Dos Pardieiros. Mantenha-se por 229 m.
18 min
15.21 km

Você chegou ao seu destino Rua Dos Pardieiros (Olival).



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Campeão de Inverno


Com a paragem na Liga (deve ser o único campeonato a parar nesta altura), o Porto encontra-se destacado na liderança com 5 pontos. Ontem venceu, no Dragão, o Paços de Ferreira por 4-0.

Equipa: Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves, Cech; Meireles, Ibson, Lucho; Quaresma, Lisandro e Postiga.

O Porto tentou resolver o jogo logo no ínicio, criando várias oportunidades para marcar, mas só o conseguiu aos 29 minutos por Pepe. No entanto viu-se que o Paços não vinha ao Dragão apenas para cumprir calendário e dava uma boa resposta ao FC Porto. Aos 42 minutos Postiga marcou o segundo golo, e tranquilizou os adeptos.

Na segunda parte, saiu Ibson, um pouco apagado, e entrou Bruno Moraes. O Porto continuou a dominar o encontro, sem no entanto acelerar muito o ritmo de jogo, até que aos 63 minutos Pepe volta a marcar, bisando no encontro. Até ao final o Porto marcou outro golo, aos 86 minutos por Lucho. O jogo terminava pouco depois. Uma exibição segura do Campeão Nacional e Campeão de Inverno da Liga 2006/07.

O próximo jogo, acho que será contra o Atlético a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal no dia 7 de Janeiro, no Dragão.

Boas Festas!

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Parabéns


Ao Sporting de Braga, pelo apuramento para os dezasseis-avos de final da Taça UEFA.

São três as equipas portuguesas que continuam em competições europeias.

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Ricardo Quaresma


Quaresma foi eleito, pelo Sindicato dos Jogadores, como o melhor a actuar em Portugal, em Novembro. Fez duas assistências no jogo com a Académica (2-1 foi o resultado final), em Setúbal marcou um e deu outro a marcar (resultado final: 0-3). Tem no total, 5 golos marcados.

Allez allez, Quaresma allez!

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Opinião


ABola.pt

«Se fosse eu, demitia-me
Por MIGUEL sOUSA TAVARES
1A única coisa boa que aconteceu ao futebol português esta semana foi a qualificação do FC Porto para os oitavos-de-final da Champions. Comecemos, então, por aí, antes de, inevitavelmente, irmos às coisas feias e más.

O FC Porto, de Jesualdo Ferreira, culminou uma brilhante recuperação no seu grupo com uma exibição de classe e de coragem contra o Arsenal. Face a um jogo destes, em que empatar bastava, a grande maioria dos treinadores portugueses teria jogado para o empate desde o início. Mas, mostrando ter aprendido com o que aconteceu em Londres, na primeira volta, Jesualdo e a equipa resistiram a essa tentação e, de facto, só desistiriam de ganhar um jogo que bem mereciam ter ganho, nos últimos dez minutos, quando as consequências de arriscar numa vitória poderiam ter sido desastrosas. A par dessa demonstração de classe, coragem e maturidade, ficou uma exibição absolutamente fabulosa de Ricardo Quaresma. Se aquele chapéu de letra tem encontrado pela frente um guarda-redes mais baixo do que o gigante alemão do Arsenal, teria sido um dos golos da década!

E, ontem à noite, na Choupana, apesar de uma arbitragem antieuropeia, que tudo consentiu ao Nacional — o massacre de Quaresma, o jogo faltoso sistemático e a intimidação física — e que tudo lhe perdoou — cantos, penalties, segundo amarelo — o FC Porto foi capaz de dar mais um passo em frente rumo ao final de um terrível ciclo de sete jogos no período pós-Anderson.

2O que mais me custa, neste sórdido episódio da Dona Carolina Salgado, é vê-la sentada a uma mesa a autografar livros como se tivesse escrito um livro. Não escreveu: para começar, aquilo não é um livro, é um pedaço de papel higiénico que, depois de usado, seguiu para uma tipografia e encontrou uma editora disposta a chafurdar na lixeira. Depois, e como é óbvio, a senhora não escreveu coisa nenhuma, nem tem competência para tal: quem lhe encomendou a sale besogne, escreveu-lhe o livro e, no fim, recolheu-lhe a assinatura e deu-lhe aquele grandiloquente e ridículo título de Eu, Carolina, tipo Eu, Cláudio, obra de referência daquela escritora americana de literatura de aeroporto. O livro da Dona Carolina não é sequer literatura de aeroporto: é um dejecto de ressabiamentos e vinganças pessoais que eloquentemente ilustra não as origens ou a educação, mas o carácter da senhora. Porque, se é certo que a educação demora gerações a refinar, o carácter não tem que ver com isso. Ela não tem culpa de vir de onde veio, tem culpa, sim, de ser como é.

Agora, a Dona Carolina vive bem mais do que os seus cinco minutos de fama. Tem as televisões e os jornais aos pés, tem leitores a pedir-lhe autógrafos e tem até (ó, suprema ironia, quem os ouvia a falar dela...!) benfiquistas prontos a acolhê-la e a transformá-la em Maria Madalena ou (deixem-me rir!) Carolina d'Arc. Mas, quando a poeira assentar, a pobre Carolina, como tantos e tantas outras antes dela, vai perceber que falou tanto que se enterrou até ao pescoço e que a validade do veneno que lhe deram para usar não era eterna. Em breve se tornará cansativa, inútil e desagradável à vista. E, então, regressará de onde veio, só que sem câmaras nem holofotes à sua frente e sozinha para enfrentar todos os processos judiciais e chatices de que agora, no seu patético arrebatamento, não deu conta. Exit Carolina.

Resta o principal: pode o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, passar impune e indiferente a tudo isto, assobiando para o ar quando lhe falam do assunto e limitando-se a dizer «falem-me de coisas sérias»? Não, não pode. A meu ver, não pode. A questão não está tanto em saber se o que diz a Dona Carolina é verdade, meia-verdade ou inteira falsidade. Isso é matéria que, obviamente, a justiça terá de apurar e a que ele e ela terão de responder. A questão, agora, é que as acusações atingem não apenas a honra do presidente do FC Porto mas a do próprio clube. Se ele fosse um político ou exercesse funções públicas, não haveria ninguém que não lhe exigisse, desde já, a única atitude que a honra consente nestes casos: demitir-se, tratar de provar a sua inocência e o sem fundamento de tudo aquilo e, depois, se quisesse, tentar regressar.

Será diferente a exigência moral pelo facto de ele ser não um titular de funções públicas, mas somente o presidente de uma instituição particular, embora com o estatuto legal de utilidade pública? Sim, é diferente. Mas, no meu código de conduta pessoal, a diferença que faz é irrelevante: Pinto da Costa representa centenas de milhares de portistas e alguns milhares de accionistas de uma sociedade anónima, que têm o direito de esperar que ele prestigie o clube e que não dê motivo a que atinjam a sua honra. E se, todos nós portistas, nunca tivemos uma dúvida sobre a natureza e o carácter da Dona Carolina Salgado, respeitámos sempre o direito que o presidente do clube tinha a que a sua vida pessoal não interferisse com o seu cargo no clube. Mas ele, não: permitiu que as duas coisas se confundissem e que a sua vida pessoal viesse atingir e manchar o nome do clube. Pinto da Costa fez de Carolina Salgado uma espécie de primeira dama do FC Porto — coisa que não existe nos estatutos — misturou-a com a imagem externa do clube, chegando até a levá-la, integrada numa delegação do FC Porto, em audiência ao Papa. Enganou-se sobre o carácter dela? Paciência, são ossos do ofício — quis correr o risco, agora não pode assobiar para o ar. Até porque já é a segunda vez que tal sucede e porque, como salta à vista de todos, parece que o presidente do FC Porto tem um problema na escolha de companhias, amorosas ou de outra natureza, e quem paga a factura é o clube.

Se há defeito que detesto é a ingratidão: sei muito bem o que o FC Porto e, por acréscimo todos os portistas, devem a Pinto da Costa. Sinto por ele gratidão e consideração pessoal. E custa-me muito escrever isto. Mas entendo que o asqueroso episódio da Dona Carolina Salgado é grave, não pode passar sem consequências e não pode ser o FC Porto a pagá-las. No lugar dele, demitia-me. Mas cada um tem o seu código de conduta e os seus valores de vida: não exijo a ninguém que tenha os meus, mas também não abdico de dizer o que penso, porque isso faz parte dos meus valores. Entendo que Pinto da Costa pode fazer o que quiser, menos fazer de conta que nada se passou e que o assunto não é grave. Ou achar que pode continuar assim, tranquilamente, com as mesmas companhias e o mesmo mundo nebuloso em que se mexe, sem que isso cause danos ao clube e divida a nação portista entre os que calam e consentem e os que não conseguem nem calar nem consentir.

É uma excelente altura, aliás, para que ele e todos os Pintos, Loureiros, Veigas, Vieiras, Madail e todos os outros parem para reflectir e percebam que o seu tempo, o seu poder e o seu estilo já não cabem no mundo de hoje. Lá fora há todo um mundo de gente que anseia pelo dia em que o futebol volte a ser um território de luz, habitado por gente como aquela que gostamos de receber em nossa casa para jantar.

3Segundo o deputado, advogado e dirigente benfiquista Sílvio Cervan, «o Benfica está na linha da frente do combate ao doping a nível mundial». Pois, se está (nunca dei por isso...), escusava de fazer a defesa de Nuno Assis com base na insinuação de que ele foi absolvido porque estava inocente. Não foi: foi absolvido com base num expediente processual invocado pelo Conselho de Justiça e com fundamento na inacreditável doutrina — ao arrepio do que dispõem as leis portuguesas e as da FIFA — de que «não basta o resultado das análises ser positivo». «É também preciso que se invoque e prove que foi o jogador que administrou ou que injectou a substância proibida.» Como facilmente se compreende, a doutrina deste acórdão — que contraria anteriores acórdãos do CJ — equivaleria, pura e simplesmente, a deixar impunes todos os casos detectados de doping.

Estamos a falar de uma coisa muito séria: o doping não apenas põe em risco a saúde do próprio jogador, com sequelas que podem ser para a vida, como constitui também uma forma de batota desportiva absolutamente inaceitável. Os dirigentes benfiquistas vivem a encher a boca de declarações grandiloquentes sobre a verdade desportiva e coisas que tais, mas depois, quando lhes toca a eles, as boas intenções e as belas palavras morrem sempre perante a impunidade de que se acham eternamente credores.»

Miguel Sousa Tavares, ABola

OJogo.pt
«Critérios
JORGE MAIA


Pelos vistos, há uma explicação que a Comissão Disciplinar considera lógica para a sanção de apenas um jogo aplicada a Nuno Gomes, na sequência do que apenas se pode classificar como uma agressão pelas costas a João Moutinho, no clássico de Alvalade. De acordo com fontes daquele organismo, a sanção mínima justifica-se porque, ao contrário do que a evidência sugere, apesar de também ter sido expulso no Bessa, Nuno Gomes não é reincidente. Acontece que, no jogo com o Boavista, o avançado do Benfica foi expulso por ter dirigido palavras ao árbitro - de resto, quase todos os jogadores encarnados lhe dirigiram palavras, e não só, o que até deve ter servido de atenuante para o avançado - enquanto em Alvalade foi expulso por ter perdido a cabeça, entrando por trás às pernas de João Moutinho sem qualquer hipótese nem intenção de jogar a bola. São duas infracções completamente diferentes e, por isso mesmo, não acumulam. Brilhante, não é? Já nem sequer vale a pena falar sobre a diferença entre os critérios da actual e da anterior Comissão Disciplinar, para a qual qualquer jogador do FC Porto que cometesse uma infracção era imediatamente considerado reincidente, nem que fosse apenas por ser do FC Porto. O melhor de tudo é o convite à criatividade que este critério abre a um jogador como Nuno Gomes. Certamente ainda lhe sobram uma boa mão-cheia de maneiras de ser expulso antes de ser considerado reincidente. Ficam apenas algumas sugestões: dirigir gestos obscenos ao público (às vezes pode ser muito catártico); agredir um companheiro de equipa à chapada (alguns andam mesmo a pedi-las); ou evitar um golo contra, desviando a bola da baliza com a mão (em vez de evitar os golos na baliza adversária).»

Jorge Maia, OJogo

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Notícia FC Porto:

«A F.C. Porto – Futebol, SAD apresentou esta terça-feira, na Euronext Lisbon, os resultados da Oferta Pública de Subscrição de obrigações para o período 2006/09. Os números impressionam: A procura da OPS atingiu os 31 milhões de Euros, mais do dobro do objectivo da operação. Este é o melhor registo em processos deste tipo no mercado português. O comunicado da sociedade azul e branca é esclarecedor.

COMUNICADO

Emissão de Obrigações FC PORTO SAD 2009

Procura excedeu o montante máximo da oferta em mais de 100%

A F.C.Porto - Futebol, SAD realizou uma Oferta Pública de Subscrição (OPS) de um máximo de 3.000.000 de obrigações, correspondentes a um montante máximo de 15.000.000 euros.

De acordo com os resultados finais da operação, hoje apurados pela Euronext Lisbon em Sessão Especial de Bolsa foram recolhidas 2.121 ordens de subscrição que, no seu somatório, corresponderam a um montante de cerca de 31 milhões de euros.

Tendo a procura excedido, em mais de 100%, o montante máximo da emissão, as ordens de subscrição estão sujeitas a rateio. Refira-se, no entanto, que, de acordo com as condições previstas para o efeito, está assegurada a atribuição de, pelo menos, 20 obrigações a cada ordem de subscrição.

A comercialização da operação revelou-se um sucesso, devendo salientar-se que, em relação à OPS de Obrigações levada a cabo em 2003, a primeira do género realizada pela F.C.Porto - Futebol, SAD, se verificou um aumento, em mais de 75%, no número de ordens recolhidas e, em mais de duas vezes, no correspondente montante.

O Conselho de Administração,

Porto, 12 de Dezembro de 2006»

Agora resta esperar que o investimento tenha dê frutos. Boa aposta do FCP!

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Fraquinho...


Foi assim o jogo hoje à noite na "Choupana".

Equipa: Helton; Bosingwa, Pepe, Bruno Alves e Fucile; P. Assunção, Raúl Meireles e Lucho; Lisandro, Postiga e Quaresma.

O jogo que encerrou a 13ª jornada do campeonato português terminou com uma vitória para o FC Porto por 1-2. O Porto jogou mal durante toda a primeira parte, e com isso o Nacional foi dominador e chegou mesmo a marcar aos 38 minutos. O Porto foi para o intervalo a perder, e as perspectivas para a segunda parte não eram as melhores.

Ao intervalo saiu Raúl Meireles e entrou Bruno Moraes. Eu não percebo porque é que o Jesualdo Ferreira não aposta no Ibson, e das duas uma: ou joga com o Assunção, ou com o Meireles (ou então o João Paulo), mas o Ibson tem que jogar. E outra coisa, porque é que o nosso segundo melhor extremo fica em casa (Vieirinha), assim como o nosso terceiro melhor extremo (Diogo Valente). Sim porque o Alan (que é um extremo que não sabe cruzar.. ou seja, não serve como extremo) e o Tarik não têm qualidade para jogar no Porto. Bom o Tarik ainda dou o benefício da dúvida, mas não ao Alan.

Retomando o jogo, o FCP entrou melhor na segunda parte, mas sem produzir grande coisa, até ao golo do Bruno Moraes aos 30 minutos da segunda parte depois de uma boa jogada de Quaresma na esquerda. Já no final do jogo, o Porto consegue o empate com um grande golo de Lucho (eu apesar de ser um grande apreciador das qualidades do Lucho, acho que ele está muito em baixo de forma) num remate ainda fora da área, depois de mais uma assistência do inevitável Quaresma. Pouco depois terminou o jogo.

De destacar os dois (ou três) penaltys que não foram assinalados a favor do Porto, e de um cartão amarelo (que era o segundo) para Ávalos, defesa central do Nacional.

Sendo assim, o FCP mantém a distância para o segunda classificado, o Sporting, e aumenta para o terceiro classificado, o Benfica, que parece que vai incluir o livro de Carolina Salgado no famoso Kit Sócio. Bom, da maneira como um bom português gosta deste tipo de assunto sensacionalista, rapidamente chegarão aos 300 mil sócios. Claro que com alguns anos de atraso, e com o Vieira ainda na presidência.

Para a próxima semana o FC Porto joga em casa contra o Paços de Ferreira, no Domingo.

imagem retirada de fcporto.pt

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Nortada [ Futebol e Violência ]


«1Tanto Vítor Pereira, novo presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, quanto Ricardo Costa, novo presidente da Comissão Disciplinar, se declararam recentemente procupados com a violência que vêm observando em algumas jogadas do actual campeonato. Preocupados, mas — se bem percebi — impotentes ou indisponíveis para fazer alguma coisa. Li algures que a entrada de Katsouranis sobre Anderson, que retirou por longo tempo dos relvados portugueses o melhor jogador da Liga, foi considerada «banal» pela CD, e o árbitro que também a considerou banal — Lucílio Baptista — estava de regresso aos jogos da Superliga logo na jornada seguinte. Há três anos atrás, em Alvalade, Benny McCarthy, caído no chão, viu Rui Jorge aterrar-lhe involuntariamente em cima, ficando sentado sobre a sua cara. Esbracejou para se libertar e, ao esbracejar, terá atingido com o cotovelo o traseiro do defesa sportinguista. O mesmo Lucílio Baptista (sempre o árbitro de serviço aos jogos entre o FC Porto e os seus rivais) nem hesitou: considerou aquilo agressão e mostrou o vermelho directo a McCarthy. Já a CD da Liga (com outros dirigentes), resolveu agravar a pena normal, de dois para quatro jogos de suspensão, por entender que aquilo foi violência pura. Mudam-se os tempos, revê-se a doutrina: uma cotovelada no traseiro de um adversário que está sentado em cima da cara do outro, causando-lhe, talvez, um ligeiro desconforto, é um acto de violência; uma entrada a varrer, levando a bola e a perna do adversário e causando-lhe fractura do perónio e rotura de ligamentos do pé é uma entrada banal. Oxalá não haja muitas banalidades destas ao longo do campeonato!

Falando acerca deste assunto e outros co-relacionados, o novo presidente da CD da Liga deu a semana passada uma conferência de imprensa destinada a expor a nova filosofia disciplinar, a qual foi amplamente elogiada. Segundo o que li, Ricardo Costa afirmou que só em «situações limite, intoleráveis e absolutamente chocantes» é que serão doravante instaurados os célebres processos sumaríssimos. Por um lado, enquanto portista, não posso ficar senão aliviado, lembrando-me de que, no passado, os processos sumaríssimos mais pareciam processos azulíssimos, de tal modo era esmagadora a percentagem de casos em que eles eram aplicados a jogadores do FC Porto, em contraste com a raridade de vezes com que eram aplicados a jogadores de todos os outros clubes. Mas, por outro lado, fico preocupado: sabendo já que, de acordo com a nova doutrina, uma entrada como a do Katsouranis é banal, o que será preciso para que uma entrada seja julgada «intolerável e absolutamente chocante», ao ponto de justificar a atenção da CD? Será preciso o coma ou morte de um jogador?

Em abono da sua tese, disse o dr. Ricardo Costa que «esta Comissão Disciplinar não é órgão de recurso das decisões dos árbitros». Muito bem: a regra ficou clara. Só me pergunto para que servirá, então, a CD da Liga? Se é para aplicar de forma meramente formal e burocrática a lei (Fulano levou amarelo: um jogo de suspensão, Beltrano levou vermelho: dois jogos de suspensão), parece-me que qualquer funcionário administrativo serve, não havendo necessidade de ter um órgão integrado por magistrados e juristas para desempenhar a função.

Por exemplo: quase a terminar o FC Porto-Boavista desta jornada, o austríaco Linz teve uma entrada às pernas do Quaresma, quando a bola já nem sequer lá morava, que não foi exactamente uma entrada mas sim uma agressão a pontapé. Colocado a três metros de distância e de frente para a jogada, o árbitro Elmano Santos — que passou o jogo a contemporizar com a violência do futebol boavisteiro — ficou-se por um escandaloso cartão amarelo. Ora, segundo a doutrina exposta por Ricardo Costa, não há nada mais a fazer — ele não está lá para corrigir disciplinarmente em defesa do futebol as decisões dos árbitros. Nem mesmo se, por infortúnio, o Linz tem partido uma perna ao Quaresma e — se por coincidência, naturalmente — o FC Porto se visse agora com os seus dois principais artistas no estaleiro...

2Vendo jogar as equipas do Boavista que ele treina, pergunto-me se o Jaime Pacheco gostará de futebol. Talvez goste, mas não, seguramente, do mesmo futebol de que eu gosto e do mesmo que leva as pessoas a deslocarem-se aos estádios. Como se pode gostar de futebol, quando se entra em campo a jogar deliberadamente para o 0-0, sempre com os onze jogadores atrás da linha da bola (inclusive nos pontapés de canto do adversário), renunciando ostensivamente a qualquer ensaio de contra-ataque, cortando todos os ataques organizados do opositor com faltas na zona intermediária e dando rédea solta aos seus jogadores para usarem de uma dureza, às vezes violenta, que não é apenas uma atitude defensiva mas uma estratégia de intimidação e desgaste físico planeado dos adversários?

Seguramente que João Loureiro não tem culpa que Pinto da Costa lhe tenha ido roubar o treinador que ele contratara para a época e que a experiência de emergência com um desconhecido treinador sérvio tenha fracassado. Mas o recurso, em desespero, ao regresso de Jaime Pacheco e dos seus conhecidos métodos é um sinal claro dado pelo presidente do Boavista: «Que se lixe o espectáculo, que se lixe o prestígio, que se lixe o futebol, que se lixem os adeptos e os críticos! É preciso é alguém que nos dê pontos!» O resto pode esperar. Mesmo que as bancadas do Bessa, e muito compreensivelmente, estejam sempre às moscas.

3A diferença entre uma equipa de vencedores e as outras, é que, se todas elas são, ora vítimas de erros de arbitragem, ora beneficiadas com erros de arbitragem, uma equipa de vencedores tenta sempre lutar pela vitória, independentemente do que faz o árbitro, enquanto que uma equipa de perdedores vive a justificar as derrotas com os erros dos árbitros. Anda para aí muita gente que tenta diminuir o valor das vitórias de quem mais vence — o FC Porto — lançando mão de um arquivo de memórias selectivo onde repousam todas as situações em que, nos últimos 20 anos, o FC Porto terá sido beneficiado com erros de arbitragem. Escusado será dizer, porém, que a situação inversa — os erros contra o FC Porto — não constam nunca do arquivo, não ficam na memória e não merecem atenção.

Esta época, e já lá vão doze jogos, sucedeu que, felizmente, não há a registar nenhuma situação em que o FC Porto tenha ganho pontos graças a erros de arbitragem. E manda a verdade que se diga que o contrário também não. Mas, se o FC Porto não se pode queixar de nenhum erro de arbitragem que se tenha revelado decisivo, não é porque eles não tenham ocorrido, mas porque a tal atitude de vencedores levou a equipa a superar esses erros e a ganhar, apesar deles. Na penúltima jornada, no Restelo, com 0-0 no marcadador, marcou um golo que só o árbitro e o assistente não viram: sem se incomodarem, continuaram à procura da vitória e alcançaram-na. Na jornada de sábado, contra o Boavista, também com 0-0, tiveram um penalty claro que só o árbitro não viu e outro mais discutível que ele também não viu, além de um já referido critério disciplinar de Elmano Santos de mãos largas para o antijogo boavisteiro: continuaram a porfiar até chegar à vitória. É assim que se limpam os arquivos e é assim também que se forjam os campeões.»

in ABola.pt

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Empate


Li algures que o FC Porto nunca perdeu em casa contra equipas inglesas, e que o Arsenal nunca perdeu fora contra equipas portuguesas (jogos oficiais). Ora, se somarmos a isso o facto de o FCP e o Arsenal apenas precisarem de um empate para passar, realmente uma igualdade no resultado logo à noite parece o resultado mais provável.

Eu espero que, no mínimo, o Porto passe à próxima fase e que haja golos logo à noite. Porque falam que o Porto pode ganhar o grupo, mas isso não significa a vida facilitada nos oitavos, porque equipas como o Inter, Roma e Barcelona foram segundas classificadas nos respectivos grupos, e ainda falta jogar hoje os restantes jogos, onde equipas como o Real Madrid podem-se juntar a esse grupo de segundos classificados. Portanto, resumindo, o importante é que se consiga passar à próxima fase. Obviamente que espero uma vitória do FC Porto, e só tenho pena que logo quando estiver no estádio não possa ver o melhor ponta-de-lança do Mundo a jogar, mesmo que isso seja uma vantagem para o FC Porto.

De notar que o Porto pode apurar-se mesmo perdendo, caso o Hamburgo vença o CSKA, na Alemanha.

Fica aqui o cartoon de hoje do jornal OJogo.pt, a qual achei piada (não levem a mal os lagartos, porque eu fiquei chateado por não terem ido à UEFA):



Cliquem na imagem para ver melhor

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